segunda-feira, 19 de junho de 2017

Estou tão cansada, mentalmente.
Sinto-me exausta. Nunca precisei tanto de parar. Mas estou na reta final. Como é que posso parar?
O último esforço. Atingir o objectivo que cada vez vejo mais longe. Sinto-me fraca, débil de espírito, néscia. Tenho mil coisas para fazer, exames que nunca mais terminam. Pergunto-me a toda a hora porque é que para mim tem sempre de ser mais difícil, ou talvez seja só eu a achar isso. 
É preciso simplificar. Mas a pressão é uma merda. 

sábado, 1 de outubro de 2016

sinto-me tão morta, tão apagada
o tempo engana-me por parecer longo
e a verdade é escassa

a realidade dos meus dias não é a que mais desejo
e o desejo de me exprimir entala-se na garganta
não falo
não sei como falar,
restam-me as palavras que podemos escrever.

domingo, 12 de junho de 2016

E o passado, volta... E tortura-me quando menos espero. 
Fico sem saber o que pensar de mim, julgo-me. Como se fosse errado recordar. Como se recordar fosse reacender memórias que deviam estar trancadas ou esquecidas.

E é um passado que já não faz sentido, mas talvez por ter ficado tão mal acabado, pelo menos para mim, talvez por isso, volte sempre. 

sábado, 21 de maio de 2016

Às vezes é doloroso estar apaixonada.

Sei que me amas e acredita que todos os dias agradeço por isso. Mas gostar tanto de ti revelou-se esgotante ultimamente. Sofro, literalmente, de  cada vez que tenho de me despedir de ti, e mesmo sabendo que estás a uns meros 5 km de mim parece-me sempre que estás a 50000 km. Estamos tão perto, mas quase não nos vemos.

O que interessa é que ao fim de três anos ainda nos amamos. E à medida que o tempo passa, vou gostando sempre mais de ti. Sabe-se lá porquê ou como, mas é verdade.


Só queria ter-te sempre comigo. Fazes-me muita falta.
Amo-te

quinta-feira, 24 de março de 2016

Tenho os olhos abertos.

Sinto-me dormente, meia apagada. Mas estou cá.
A dor atrai a realidade, hoje foi ela que me manteve sã. Algo ténue, simples, agudo, o suficiente para "voltar"(à racionalidade).


domingo, 5 de julho de 2015



Que porra.

Não me apetece mais. Merda para os exames e para o estudo interminável. Não consigo absorver mais informação, tenho a cabeça tão, mas TÃOOO cansada...
Sinto-me exausta. Desmotivada.

Tenho todas as cadeiras feitas (miracles happen), mas nãooo! A Carolina não consegue estar satisfeitaaaa... (Ambiciosa de merda!!) 

Decidi subir notas, e apesar de já puder estar de férias há (pouco) mais de uma semana, continuo fechada em casa a estudar, porque a minha média tem que subir, porque tenho de entrar num mestrado decente e blá blá blá!!!
E o estudo não rendeu absolutamente nada. Não faço ideia porque é que vou aos recursos. A minha estupidez está sempre a surpreender-me!

Que porra, estou mesmo cansada!

domingo, 12 de abril de 2015

Sinto o coração na minha cabeça, cada baque faz com que eu estremeça. A dor é mais forte a cada batida e não pára. 
Os meus olhos são da cor do sangue e o meu rosto está completamente encharcado. Estou tão cansada. Farta desta tristeza e do choro que não pára. Já nem preciso de chorar, mas as lágrimas caem na mesma. Lágrimas de cansaço...
Olhei de frente para o espelho e deparei-me com uma estranha, bastante mais velha do que eu.
Limpei as lágrimas e deitei-me no sofá.

O telemóvel começou a tocar, ignorei. Ouvi alguém dizer o meu nome ao longe, mas como ultimamente a minha mente é um novelo de informação sem nexo, não liguei.
Bateram à porta. O telemóvel estava outra vez a tocar. Ergui-me do sofá e dirigi-me à porta. Evitei olhar o espelho da entrada, prendi o cabelo e tentei um sorriso.
Assim que abri a porta e vi que era ele... bem, a minha vontade era sorrir a sério e abraça-lo mas comecei de novo a chorar. Foi ele que me abraçou.


Hoje foi mais uma despedida. 
Obrigada por me tirares um pouco desta melancolia, mesmo que tenha sido apenas por uns meros minutos.
Sabes que te amo.