Agora não tenho nada, só
memórias… mas nem a essas me posso agarrar, por me fazerem sofrer de uma
maneira que nem eu consigo descrever. Memórias. Memórias que apesar de agora
serem motivo de dor, um dia passarão a ser apenas memórias… que poderão
provocar saudades, saudades por algo que foi bonito e que me fez
verdadeiramente feliz, mas provocar dor? Não, essa não existirá…
segunda-feira, 16 de abril de 2012
sábado, 7 de abril de 2012
Os olhos dele fecharam-se mais uma vez, mas os cantos da boca ergueram-se
só para mim. Um quadro perfeito, demasiado belo… sentia-me tão feliz, tão
tranquila.
Ele abriu os olhos muito devagar, estava mais perto de mim, o azul era tal
e qual como me lembrava, um azul calmo e profundo. Aqueles olhos não largavam
os meus, perdi a noção de tudo, do tempo, do lugar, só existíamos nós.
Estávamos ainda mais próximos, ele voltou a fechar os olhos e deitou a cabeça
no meu ombro, inspirou com força e depois suspirou, voltou a inspirar… deu-me
uma vontade de rir enorme e sem querer soltei um riso baixinho. Ele reagiu e
falou para o meu pescoço, com a voz abafada e cansada: “o que foi?”, “nada, só
não adormeças”, “hm…não…adoro o teu cheiro…”, inspirou mais uma vez e beijou-me
o pescoço, um beijo leve. Um dos braços que envolvia a minha cintura soltou-se,
a mão dele procurou a minha e não a largou depois de a encontrar.
Senti um sorriso a formar-se no meu rosto, a razão? Esta escrita…
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