sábado, 1 de outubro de 2016

sinto-me tão morta, tão apagada
o tempo engana-me por parecer longo
e a verdade é escassa

a realidade dos meus dias não é a que mais desejo
e o desejo de me exprimir entala-se na garganta
não falo
não sei como falar,
restam-me as palavras que podemos escrever.

domingo, 12 de junho de 2016

E o passado, volta... E tortura-me quando menos espero. 
Fico sem saber o que pensar de mim, julgo-me. Como se fosse errado recordar. Como se recordar fosse reacender memórias que deviam estar trancadas ou esquecidas.

E é um passado que já não faz sentido, mas talvez por ter ficado tão mal acabado, pelo menos para mim, talvez por isso, volte sempre. 

sábado, 21 de maio de 2016

Às vezes é doloroso estar apaixonada.

Sei que me amas e acredita que todos os dias agradeço por isso. Mas gostar tanto de ti revelou-se esgotante ultimamente. Sofro, literalmente, de  cada vez que tenho de me despedir de ti, e mesmo sabendo que estás a uns meros 5 km de mim parece-me sempre que estás a 50000 km. Estamos tão perto, mas quase não nos vemos.

O que interessa é que ao fim de três anos ainda nos amamos. E à medida que o tempo passa, vou gostando sempre mais de ti. Sabe-se lá porquê ou como, mas é verdade.


Só queria ter-te sempre comigo. Fazes-me muita falta.
Amo-te

quinta-feira, 24 de março de 2016

Tenho os olhos abertos.

Sinto-me dormente, meia apagada. Mas estou cá.
A dor atrai a realidade, hoje foi ela que me manteve sã. Algo ténue, simples, agudo, o suficiente para "voltar"(à racionalidade).