Custa-me passar em frente á tua
antiga casa, aliás para mim continua a ser tua, ainda não consigo passar
por lá e associar aquela casa a outras pessoas, mesmo sabendo que não vives lá.
Eu não quero tornar tudo mais difícil, mas dói
quer eu queira ou não. Já não te tenho aqui sempre que quero e isso
faz-me sentir um bocadinho vazia, desamparada… Não estou habituada. Sinto que
levaste qualquer coisa de mim quando foste embora.
A verdade é que isto não é o
mesmo sem ti, não é mesmo... Hoje quando passei por lá, estavam a pintar a casa, já pintaram o
teu quarto e isso fez-me alguma confusão. A parede azul deixou de ser azul e já
não tem frases escritas a giz, nem o vinil, nem os posters…
Desculpa por estar a escrever
isto, mas quando vi aquilo deu-me tanta vontade de correr lá para dentro e
pedir que parassem, deu-me tanta vontade de chorar e só depois me apercebi da
figura idiota que estava a fazer: parada na rua a olhar para uma casa, com os punhos
cerrados ao lado do corpo e com os olhos inundados por duas lágrimas enormes. O que é que eu estava a fazer? Pois, também não sei.
Tu fazes-me falta, e eu vou ter sempre saudades tuas, todos os dias.
És a melhor do mundo, por favor nunca te esqueças disso.
És a melhor do mundo, por favor nunca te esqueças disso.
Eu amo-te, juro que sim, de uma forma incontrolável. E isso não vai mudar, nunca!
ResponderEliminarMelhores tempos virão, e nós aqui estaremos, juntas, para os receber, certo?
CERTO!
EliminarGosto :)
ResponderEliminareu sou muito sensível... e só para tu veres o nível dessa minha sensibilidade, eu chorei ao ler este teu texto
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